Contratar um novo talento para uma empresa exige bom planejamento da equipe de Recursos Humanos, dos gestores e CEO da organização. Afinal, esse processo é fundamental para que a empresa possa progredir de forma saudável e correta.
Um dos pontos mais importantes para esse cenário, é conhecer e entender os diferentes modelos de contratação. Esses modelos têm grande impacto no resultado e no futuro do negócio. Assim como também tem alta influência no perfil do colaborador contratado.
Por muito tempo existiam poucos modelos, mas isso foi mudando nos últimos anos. A pandemia do covid-19 fez com que muitas empresas mudassem a forma de trabalhar, obrigando-as a darem espaço para regimes mais flexíveis.
O tipo de contratação deve ser benéfica para todas as partes envolvidas. Por isso, estudar cada um deles é essencial para saber qual melhor se enquadra em cada empresa e para cada vaga. Afinal, uma única empresa pode fazer uso de mais de um regime de trabalho.
Para entender melhor esses modelos, elaboramos esse conteúdo onde explicamos o que são tipos de contratação, detalhamos melhor alguns deles e muito mais. Então, continue com a leitura deste artigo até o final para acabar com suas dúvidas!
O que são modelos de contratação?
Quando uma empresa busca por pessoas para fazerem parte do seu quadro de funcionários, um contrato precisa ser firmado entre ambas as partes. Esse contrato serve de comprovante do vínculo empregatício entre empresa e pessoa.
No entanto, existem diferentes modelos de contratação. Ou seja, dependendo do que foi acordado, o tipo de contratação pode variar. Apesar dessa variação, de maneira geral, todo contrato precisa apresentar os direitos e deveres da empresa e as obrigações do contratado.
Tudo isso deve seguir as normas de trabalho conforme o regime escolhido. Os modelos de contratação impactam em diversos aspectos, como, por exemplo, a folha de pagamento do funcionário.
Principais modelos de contratação
Há diversos modelos de contratação. Cada um deles com suas características próprias. Todos eles oferecem, de certo modo, benefícios. Assim como também possuem algumas exigências a serem seguidas.
Seja como for, é crucial que o modelo de contratação escolhido esteja seguindo as normas da legislação trabalhista, a Lei da Terceirização e demais leis referentes ao trabalho.
Nos tópicos abaixo falamos mais sobre os diferentes modelos de contratação existentes atualmente. Confira!
CLT
O regime de trabalho CLT, popularmente conhecido como carteira assinada, é um dos mais usados pelas empresas do Brasil. Ele consiste em contratar via carteira de trabalho assinada.
Nesse modelo, o contrato pode ser firmado por tempo indeterminado, ou então, por um período de experiência de 90 dias. O contratado neste regime é resguardado pelas normas CLT e possui direitos como férias, horas extras, adicionais por insalubridade e periculosidade, décimo terceiro e mais.
PJ
O modelo de contratação PJ (pessoa jurídica) é um contrato de prestação de serviço. Sendo assim, não existe uma relação de empregador e empregado. Também não deve existir habitualidade, onerosidade e subordinação. Ou seja, neste modelo, não é permitido haver características de vínculo empregatício.
As condições de trabalho e possíveis direitos devem ser estabelecidas e acordadas entre o contratante e o contratado no momento em que o contrato for assinado.
Estágio
Esse modelo só pode ser aplicado para pessoas que estejam cursando ensino técnico ou superior. O contrato não tem vínculo com a CLT, mas sim com a Lei do Estágio. Um contrato de estágio não pode ultrapassar 2 anos, e a carga horária diária não pode passar de 6 horas.
Terceirizado
No modelo terceirizado, o colaborador atua em uma empresa, mas tem vínculo empregatício com outra. Ou seja, se uma empresa precisa de um serviço específico, ela pode procurar uma organização que ofereça esse serviço. Dessa forma, ocorre uma “alocação de funcionários”.
Teletrabalho
O teletrabalho, também conhecido como trabalho remoto ou até mesmo home office, é o regime que possibilita que o contratado trabalhe de qualquer lugar, não necessariamente dentro do escritório.
Neste modelo, o contratado tem as mesmas condições do regime presencial. E, é fundamental que conste no contrato quem será o responsável por arcar com equipamentos, internet, luz e outros pontos necessários para que o contratado possa exercer suas funções de forma adequada.
Tempo determinado
Esse modelo significa que o tempo da contratação é temporário. Ele é muito comum no comércio, quando é necessário crescer a equipe para dar conta da demanda em determinadas épocas, como o Natal, por exemplo.
O tempo máximo para esse tipo de contrato é de 180 dias, sendo eles consecutivos ou não. Há também a possibilidade de estender o contato por mais 90 dias.
Trabalho intermitente
Esse tipo de contratação normalmente é feita quando a empresa precisa cobrir a ausência de um colaborador. Como em casos de férias ou licença maternidade, por exemplo. A pessoa contratada deve estar ciente de que trabalhará naquela empresa por um período pré determinado.
Como saber qual dos modelos de contratação é o ideal para seu negócio
Para saber qual dos modelos de contratação é a melhor opção para uma empresa, é necessário primeiro saber os objetivos que a organização espera atingir com essa contratação, o histórico sazonal, as demandas e muitos outros pontos.
Ou seja, o que é ideal para uma empresa, pode não ser para a outra. Sendo assim, antes de definir qual será o modelo utilizado, é preciso entender o impacto que cada um deles terá na empresa e na vaga em questão.
Precisa de ajuda? Chama a Duca!
Apesar de agora conhecer os modelos de contratação, decidir qual usar exige um olhar crítico e muita análise. E, com isso, alguns gestores podem se sentir inseguros para abraçar essa responsabilidade.
Por isso, o recomendado é contar com pessoas qualificadas para esse processo. A Duca Contabilidade oferece o serviço de Departamento Pessoal, e nele ajudamos a identificar qual modelo melhor se encaixa na empresa. Entre em contato e saiba como contratar!
